www.romanistik.info im neuen Gewand

Mehr als 12 Jahre für eine Website sind genug. Aber das einst gewählte Motto gilt immer noch für diese Website. In diesem Monat hat www.romanistik.info ein neues Gewand bekommen: als Website und Blog. Die alten Inhalte haben wir übernommen, auch wenn hier und da mal einige Links in dieser schnelllebigen Internet-Zeit veraltet sein sollten. Die Schwerpunkte von www.romanistik.info liegen auf der Literaturwissenschaft, den Neuen Medien, Web 2.0 in der Hochschule, den Rezensionen und unseren Veröffentlichungen. Jetzt gibt es auch eine Suchfunktion zu allen Inhalten auf dieser Website.

Albert Camus. Kunst und Moral Sartre und die Kunst L'esthétique de Sartre Neu erschienen

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Anfragen für Vorträge, Workshops, Fortbildungen und Rezensionen

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Umständebedingt bieten wir z. Zt. Veranstaltungen auch per Video-Übertragung an.

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> Rezensionen

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> Die Veröffentlichungen unserer Redaktion auf einen Blick

Un voyage au Maroc (II) Fès

Un voyage au Maroc


Université Sidi Mohamed Ben Abdellah
Faculté des Lettres des Sciences Humaines
UFR. DESA: ‘interprétation, Compréhension et Traduction en philosophie, littérature et théologie’.
UFR. Doctorat: ‘Herméneutique en philosophie, littérature et Théologie’.
Dhar Mehraz, Fès, Maroc

Université Sidi Mohamed Ben Abdellah
Der Königsplast in Fès Der Eingang zur Medina
Medina Die Medina – Bild im Atelier von
Hassan Jamil
Das Atelier von Hassan Jamil in der Medina
In der Medina von Fès
Auf nach Volubilis

Deise Quintiliano

>Deise Quintiliano
>
Filmosofia no Cinema Nacional Contemporâneo
Folio Digital
Editora Letra e Imagem
Verlag Letra e Imagem Editora e Produções LTDA, 2014
ISBN: 8561012374, 9788561012373

Cover: “Entre o final dos anos 1990 e início dos anos 2000, o cinema brasileiro passou por uma importante retomada. Com novos mecanismos de apoio à produção, incentivos fiscais e o surgimento de novas produtoras, pouco a pouco, a produção nacional ganhou espaço nas salas de exibição brasileiras, alcançou um novo patamar de qualidade e conquistou a confiança dos espectadores. Apoiada no conceito de Filmosofia – que, segundo o pesquisador inglês Daniel Frampton, é um ‘manifesto em favor de uma nova maneira radical de compreensão do cinema’ -, Deise Quintiliano se dedica, com bastante competência, neste livro, ao estabelecimento de relações dialógicas entre os signos que vemos projetados no telão, atuando como um pensamento independente, afinal, o cinema pensa, a câmera… também! O livro traça uma diretriz difícil, laboriosa e original, com o objetivo de extrair de dois filmes brasileiros contemporâneos uma criatividade investigativa, com claro apelo ora não mais à hermenêutica, à interpretação, mas à semiologia, à construção conjunta de imagens que também falam.”


Deise Quintliano, Paula Schild Mascarenhas,
Sartre em dois atos: As Moscas e O Diabo e o Bom Deus
ISBN: 978-85-61593-30-8 Coedição: DP et Alii / Faperj

Com a publicação da obra de Sartre em dois atos: As Moscas e O Diabo e o Bom Deus, Deise Quintiliano cumpre com competência a promessa de encerrar sua trilogia sartriana pelo teatro. Tal qual uma detetive, perscruta a pista do que poderíamos denominar a finalidade ou intenção eventual de As Moscas. Nesse sentido, nenhum detalhe insólito, bizarro, inesperado do texto passa despercebido à vigilância atenta da autora e à sua gnose elucidativa. A segunda parte do livro concentra-se numa das últimas peças de Sartre, O Diabo e o Bom Deus. Se a abordagem de Deise Quintiliano é semiológica, a de Paula Mascarenhas é diretamente sintética e filosófica: O que representa a ação utilizada por Sartre em seu teatro? Há uma evolução notória do percurso de Goetz, herói de O Diabo e o Bom Deus, com relação ao de Orestes em As Moscas? Paula Mascarenhas aborda com lucidez e firmeza essas questões, ancoradas em seu conhecimento perfeito do contexto bibliográfico dos grandes comentadores do teatro sartriano.  Pierre Verstraeten

Autoras: Deise Quintiliano: Doutora em Letras Neolatinas pela UFRJ/EHESS de Paris. Pós-doutora pelo PPGL da UFRGS. Professora de Letras Francesas, na UERJ. Lançou os livros Sartre: Philia e Autobiografia (2005); Engenho e Arte: Pós-Modernidade e relatividade em Sartre (2007). Paula Schild Mascarenhas. Mestre e doutoranda em Letras pela UFRGS; professora de língua e literatura francesa na UFPel . Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua e Literatura Francesa, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura francesa, literatura engajada, teatro de Sartre.

Deise QuintilianoSartre: phílía e autobiografia
184p. – 14 x 21 cm – 2005
DP&A editora – Rua Joaquim Silva, 98 – 2º andar – Lapa
CEP 20.241-110 – RIO DE JANEIRO – RJ – BRASIL
ISBN: 85-7490-353-1    > kaufen
Avant-propos
Compte-rendu = Traduction

Cerisy-la-Salle: Deise Quintiliano
Sartre : Des incompatibilités électives

No dia 12 de janeiro de 2010, teve início o I Simpósio Internacional de Estudos Estéticos: “Transbordamentos da Estética Contemporânea“. O evento, que consolidou o Convênio de Cooperação Internacional entre o Instituto de Letras da UERJ e a UFR de Sociologia, Literatura e História da Universidade de Paris 8, aconteceu até o dia 14 do mesmo mês.

I Simpósio Internacional de Estudos Estéticos: “Transbordamentos da Estética Contemporânea – www. fabula.org

François Noudelman – Blog

Les photos du colloque

“Interview accordée à l’Assemblée Législative de Rio de Janeiro sur
le Centenaire de la naissance de Simone de Beauvoir”



Vida & Arte

ENTREVISTA
Legado do inconformismo

Em entrevista ao O POVO por e-mail, a pesquisadora Deise Quintiliano
Pereira fala sobre a importância dos escritos de Simone de Beauvoir para a história do pensamento do século XX

Deise Quintiliano
Engenho e arte:
pós-modernidade e relatividade em Sartre
  editora 7letras] à paraître / in Vorbereitung

A presença de Jean-Paul Sartre junto à intelectualidade brasileira foi intensa e contemporânea, abrindo
espaços novos – em especial nos anos ´60 do século passado – para um pensamento radical e militante, embora não marxista. A postura de absoluta militância e participação social e política apregoada pelo filósofo francês e, simultaneamente, sua desconfiança para com todas as formas de opressão, o tornaram um símbolo da própria liberdade. Uma liberdade torturante, avassaladora, muito mais um fardo – quiçá uma maldição do homem – do que a condição morna e instrumental da liberdade no liberalismo clássico. Também a postura frente às religiões e a questão da salvação do

“No poeta e no escritor medra a vigília permanente do artista. Na percepção de seus objetos, mundos e construções, olhares enviesados entrecruzam a arenosa argila da estética, num ritual iniciático em que o demiurgo cria,
transforma, reorganiza seu tesouro. É a língua dos anjos falada na terra dos homens;
o mercúrio dos filósofos que torna possível a convergência, por vezes harmoniosa, do
prosador, do romancista, do profeta, que se aventuram nas sendas do seu furtivo desejo de co-criação. É a circulação de saberes lucubrada pela modernidade que passeia pela história da humanidade para fincar seus pés no olho-cérebro, capaz de perceber novos jogos dinâmicos e lúdicos que redefinem o modo como a arte relê a arte.”

Homem punham-no na condição de senhor de um pensamento rigoroso, duro, sem concessões ou nichos escuros: tudo residia no homem, na imperiosidade da sua decisão… Além disso, num momento onde ocorria, de um lado, a refundação freudiana da clínica – com Lacan – e de outro, de crítica à clínica – com o despontar da anti-psiquiatria de Th. Zasz ou os primeiros textos sobre as relações entre clínica e poder, de M. Foucault – Sartre abria espaços para pensar a “escolha” como manifestação fenomenológica da “falta-a-ser”, repudiando assim o biologismo e o naturalismo decorrente da busca em fundar “cientificamente”– portanto distante da filosofia – a prática psicanalítica.
Contudo, todas estas incursões na compreensão da condição humana não bastaram para Sartre. Foi necessária, ainda, a construção da forma literária como ferramenta de expressão. Não só o texto filosófico assume a importância literária, como ainda os literatos – com Gustave Flaubert à frente – visitam o debate filosófico sobre a condição existencial. Tal acoplagem permitiria com grande impacto para o público brasileiro – mesmo aquele público apenas curioso – um contato mais íntimo com a obra sartriana. Mas, os anos ´70 – com os últimos sinais da hegemonia do marxismo estruturalista, palavroso e estéril de L. Althusser – afastarão toda uma geração da obra de Sartre. A crise do marxismo, a partir dos anos ´80, não será mais generosa. Outros estruturalismos e, além
disso, o imperialismo da crítica literária vivida no texto e para o texto, afastavam longamente Sartre do debate acadêmico brasileiro.A riqueza da iniciativa de Deise Quintiliano, primeiro na organização do Colóquio Internacional, realizado em 2005, na UERJ, na celebração do centenário de nascimento nascimento do escritor e agora na edição deste livro, marca o retorno a uma das mais importantes, e ricas, matrizes do pensamento no século XX para o centro do debate sobre a condição do homem na universidade brasileira. Nos três ensaios que compõem este livro, Deise Quintiliano nos brinda com uma visão contemporânea da idéia de transdisciplinaridade, produzindo um diálogo fértil entre diversas áreas do conhecimento, como a Teoria Literária, a Estética e a Física. A autora exerce o seu poder de análise sem, entretanto, arrogar-se o papel de um “scholar” clássico. Em cada texto, mais do que esgotar academicamente o tema proposto, Deise nos convida a uma aventura onde o pensamento alarga as suas possíveis fronteiras, demonstrando a sua pujança diante do impensado. É o que se percebe, por exemplo, no ensaio intitulado A Eternidade e um dia, no qual a relatividade einsteiniana serve de instrumento para o exame dos textos literários de Garcia Márquez e de Jean-Paul Sartre. Parafraseando o grande físico Isaac Newton, parte do mérito deste livro reside no fato de a autora “apoiar-se nos ombros de gigantes”para deslindar um novo e desconhecido horizonte, cuja linha tornou-
se o limite a ser ultrapassado.

O conjunto dos trabalhos aqui publicados, abraçando praticamente todos os variados domínios visitados por Sartre, atualiza, reinterpreta e recentra o pensamento
sartriano no alvorecer do século XXI. FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA
Professor Titular de História Moderna e Contemporânea da UFRJ


Pensamentos Instigantes. Filosofia, Arte et Ciência
Palestrante: Deise Quintiliano: Voltaire e a Dramaturgia . 25 de Julho – 18h30


Jornada Internacional do Extremo Contemporâneo Literário Convidado: Prof. Dr. Paolo Tamassia (Universidade de Trento – Itália)
Coordenaçao geral: Profa. Dra. Deise Qintilano Pereira – INSTITUTO DE LETRAS

Programmaçao Geral
Data 22/112006 (quarta-feira)

Local: RAV 112 – 11° andar Instituto de Letras

9:00 – Mesa 1:

Conferencia: “Sogetto, senso et récit nel romanzo dell’estremo contemporaneo”
Prof. Dra. Deise Quintiliano (IL)
Profa. Dra. Maria Franca Zuccarello (IL)

18:30 – Mesa 2
Conferencia: “Sujet et récit dans el roman de l’extrême contemproain”
Prof. Dra. Deise Quintiliano (IL)
Prof Dr. Geralso Pontes Jr. (IL)


Monah Delacy e Deise Quintiliano discutem sobre Sartre e o teatro O teatro engajado do escritor e filósofo francês Jean-Paul Sartre estará no centro do próximo debate do programa Pensamentos Instigantes — Filosofia e Arte, do Centro Cultural Banco do Brasil, que acontece no dia 26 de julho, a partir das 18h30, com a presença da pesquisadora e escritora Deise Quintiliano e da atriz e também escritora Monah Delacy. A mediação do debate é do psicólogo e arteterapeuta Claudio Bergamo, curador do programa. Mehr…


http://romanistik.info/quintiliano-sartre.html#saopaulo”>4.-9. Oktober 2005 Sao Paulo | Jornada Sartriana : 16.November 2004 |

Colóquio Internacional
Jean-Paul Sartre:  100 anos –
Rio-de-Janeiro UERJ/BRASIL
22 a 24 de novembro de 2005

Le programme
Le programme (version française)

Mittlerweile sind die Akten dieser Tagung >
auf CD erschienen: ISBN: 85-86392-16-2

 Renseignements: deisequintiliano@uol.com.br


Sartre - Sao Paulo Sartre – As Razoes da liberdade        DOWNLOAD
4 a 9 d’outubroSao Paulo
Conjunto de eventos em homenagem ao centenário do filósofo,
escritor e dramaturgo Jean-Paul Sartre, apresentando
um ciclo de palestras, leituras e filmes.
Curadoria: Clarisse Fukelman –     CCBB Sao Paulo
07/10 – SEXTA
História de época: amigos, cúmplices e seguidores
Deise Quintiliano – UERJ/GES
Julio Cabrera – UnB
Paulo Arantes – USP

Sartre – As Razoes da Liberdade – BSB    DOWNLOAD
Séminarió, Leitura de Peças, Monólogo, Ciclo de films,     Lançamento di livro – 20 a 30 de setembroBrasília
Abertura: Homenagem a Gerd Bornheim
20/09 – TERÇA
Palavras de Sartre: modos de sobrevivência
Bento Prado Jr. – UFSCAR
Deise Quintiliano – UERJ/GES

FESTIVAL DE DANÇA DE ARARAQUARA – 5ª Edição
  De 04 à 11 de Setembro       DOWNLOAD
Table ronde de clôture:
Dia 23 4ª Mesa: “Sartre e a Literatura”
19h – Prof.ª Dr.ª Deise Quintiliano

Mesa redonda: Instituto da Letras da UFF, Rio de Janeiro
mit Profª. Drª. Deise Quintiliano Pereira
1. September 2005, 16.00 Uhr –
 Website des Frz. Konsulats             DOWNLOAD

Programa do Seminário Sartre FICÇÃO & FILOSOFIA
23 a 26 de agosto de 2005
    Organização Flora Süssekind e Izabel Aleixo Cursos
Rua São Clemente, 134 , 22260-000 – Botafogo – RJ


Deise Quintiliano : Sartre : philia e (auto)biografia

Compte-rendu     Deise Quintiliano

Avant-propos

(…) Dans les études sartriennes, on voit se dessiner depuis quelques années une tendance à contrecarrer la doxa qui fait de l’auteur de Huis clos le théoricien du rapport infernal avec autrui. En France, un lycéen de terminale doit pouvoir, au seul nom de Sartre, débiter comme un automate l’idée que le conflit est la relation première avec l’autre, que le regard est affrontement de consciences nécessairement antagonistes et que, comme l’a écrit Hegel, repris en épigraphe par Simone de Beauvoir dans L’Invitée, « chaque conscience poursuit la mort de l’autre ». Contre cette simplification qui a fini par réduire « l’enfer c’est les autres », la phrase la plus célèbre de Sartre, à une sorte de slogan publicitaire résumant sa pensée, des philosophes, comme le Suisse Yvan Salzmann, ont tenté de redresser cette image « négative » en mettant l’accent sur « l’éthique de la bienveillance » qu’il est possible de tirer de l’œuvre sartrienne. La réalité du monde, aujourd’hui peut-être plus que jamais dans l’histoire, tendrait plutôt à confirmer la vision tragique de Sartre exposée dans la Critique de la raison dialectique : le conflit est premier de fait dans l’histoire, parce que l’homme, défini par sa praxis, ne peut reconnaître sa volonté dans les résultat de ses actes. Tout ce qu’il fait tourne au pire, parce que l’autre lui apparaît comme celui qui va lui prendre sa subsistance dans le milieu de la rareté, de la pénurie. Il exerce donc sur lui, l’ennemi potentiel, une violence préventive. Une « éthique de la bienveillance », une « politique de l’amitié » relèveraient alors du vœu pieux, de l’utopie généreuse mais totalement irréaliste, bref du mensonge humaniste dénoncé dans la première œuvre de Sartre, La Nausée, où, en effet, l’amitié brille par son absence, la solitude étant le lot d’une conscience lucide de l’existence. A cette solitude, Roquentin n’envisage aucune issue, seulement un recours : la littérature. Mais dans la suite de son œuvre, Sartre a dénoncé ce recours comme une illusion mystificatrice. Deise Quintiliano ne cache rien des difficultés que rencontre la pensée sartrienne dans sa tentative de fonder une morale positive qui ne soit pas une « morale d’écrivain pour écrivains ». Elle montre simplement, c’est-à-dire sans sacrifier la compexité de la question mais en évitant de l’embrouiller davantage, que le thème de l’amitié joue un rôle plus grand que Sartre ne l’avait peut-être lui-même perçu dans la dialectique de l’ « agon » et de la fraternité qui donne sa tension à toute son œuvre. Et le pari qu’elle fait, ce pari de femme, qui est le mien aussi, et qui fut celui de Sartre, est que l’humanisation de l’homme passe par une littérature dans laquelle la subjectivité s’assume comme liberté et appel à la liberté de l’autre. Son livre est de ceux qui se recommandent d’eux-mêmes aux lecteurs actifs, et qui se passent fort bien de l’autorisation d’un tiers pour entamer un dialogue amical sur l’amitié.

Michel Contat
Paris, décembre 2002


Compte-rendu:

Leandro Konder
Amitié authentique, franche et exigeante,     in: Journal O Globo                  Traduction D.Q.

Sans jamais renoncer à l’autonomie, Sartre a cultivé une rigoureuse franchise dans le rapport avec ses amis

Sartre: philía e autobiografia, de Deise Quintiliano. DP&A Editora e Faperj, 181 pgs. R$ 25

Les commémorations du centenaire de la naissance de Jean-Paul Sartre, amènent, de nouveau, le penseur français à monter sur la scène de la bataille des idées. Tout indique que ce retour permettra que sa philosophie mérite, encore une fois, l’attention du public et que l’intérêt suscité ne se borne pas à un modisme.

La philosophie de Sartre a une caractéristique qui correspond à une quête qui est peut-être la plus enracinée de la culture contemporaine: l’aspiration de la liberté. Pour le philosophe auteur de L’être et le néant (1943) et de La critique de la raison dialectique (1960) la liberté est inhérente aux hommes, elle appartient à l’essence même de notre conscience.

Qui accepte de sacrifier l’autonomie devient esclave

La liberté existe quand nous exerçons notre pouvoir de choisir, elle existe aussi lorsque par opportunisme, par mauvaise foi ou par n’importe quelle autre motivation, nous renonçons à exercer ce pouvoir. Si dans le rapport avec les autres, l’individu accepte de sacrifier son autonomie, il opte, en effet, pour le chemin de l’esclavage.

Sartre a été souvent accusé d’être un individualiste; sa “philosophie de l’existence” a été considérée par la gauche française un courant de la pensée petite-bourgeoise.

Revisitant maintenant ses textes, Deise Quintiliano réexamine et réevalue quelques-uns des aspects de l’oeuvre de l’un des intellectuels les plus combatifs de notre temps. Avec attention et patience elle se penche sur les essais, les pièces de théâtre, la correspondance, les articles et les subtils souvenirs d’enfance, rassemblés dans les réflexions de “Les Mots”.

De la recherche ressort donc une conception de l’amitié (philía, en grec), que Deise Quintiliano a exhumé de l’oeuvre de Sartre et qu’à certains moments le philosophe aurait peut-être préféré laisser enterrée.

Sartre a essayé de corriger son refus du matérialisme historique de peur que l’attribution d’un sens au mouvement de l’histoire implique un alibi susceptible de rassurer la conscience de criminels amoraux (voir la pièce Les mains sales). Toutefois, dans la Critique de la raison dialectique, le penseur a admis que l’action collective, agglutinant des forces, au moment où elle se mobilisait, en convergence, ajoutait quelque chose au pouvoir de la liberté des individus, en leur attribuant un sens, une rationalité.

Sartre rapproche amitié (philía) de fraternité. Deise Quintiliano attire notre attention sur la différence qui existe entre les deux concepts. La fraternité exprime certaines conditions historiques, cependant, elle peut le faire en constituant des “troupeaux”. L’amitié, telle que Sartre la concevait, était plus exigeante en ce qui concerne les différences. Où l’amitié était authentique, il était permis l’exercice d’une rigoureuse franchise. Et Sartre a poussé cette idée à l’extrême, lorsqu’il a critiqué durement Merleau-Ponty et Camus, perdant l’amitié de tous les deux.

Le livre de Deise Quintiliano décortique le thème, y jetant une nouvelle lumière, démontrant l’importance du problème dans les tensions qui se manifestent dans l’oeuvre de Sartre, si stimulante. Il montre un ensemble d’idées qui étaient injustement oubliées et que maintenant, en fonction des commémorations du centenaire, nous avons l’immense plaisir intellectuel de rediscuter.


Programa do Seminário Sartre FICÇÃO & FILOSOFIA
23 a 26 de agosto de 2005
Organização Flora Süssekind e Izabel Aleixo

Fundação Casa de Rui Barbosa, Centro de Pesquisa, Sala de Cursos
Rua São Clemente, 134 , 22260-000 – Botafogo – RJ

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Deise Quintiliano, Leandro Konder, Clea Góis

23 de agosto (terça-feira)

16h Palestra de abertura

Leandro Konder

17h Mesa de abertura: “Sartre Hoje”

Emir Sader (UERJ/USP) – “Sartre, intelectual insuperável do nosso tempo”.
K. Rosenfield (UFRS) – “Sartre e o trágico moderno”.
Wanderley Guilherme dos Santos (IUPERJ) – “Sartre e o encontro marcado”.
(Mediação: José Almino Alencar – FCRB)

19h Leitura de trechos da Trilogia
Direção: Luiz Arthur Nunes

20h Lançamento de livros de e sobre Sartre

24 de agosto (quarta-feira)

9 às 12h Minicurso Sartre e a Literatura

Prof. Franklin Leopoldo e Silva (USP)

Linhas gerais: Estudo de aspectos da relação entre literatura e filosofia em Sartre, principalmente por via de uma leitura comparada dos livros “A Transcendência do Ego” e “A Náusea” com a finalidade de compreender a elaboração da questão das relações entre existência e contingência; a leitura comparada dos “Caminhos da Liberdade” e de trechos de “O Ser e o Nada” deverá proporcionar a compreensão das relações entre existência e liberdade. Pretende-se também retomar algumas questões relativas à concepção sartriana de literatura, sobretudo no que diz respeito à noção de compromisso histórico.

12h Filme Sartre par lui-même, de Michel Contat

14h Palestra: “Sartre e o problema da consciência”
Ronaldo Lima Lins (UFRJ)

16h Mesa-redonda: “Questões de Literatura”
Edson Rosa da Silva (UFRJ) – “Sartre, qu’est-ce que la littérature?”.
Elisabeth Chaves de Mello (UFF) – “O conceito sartriano de leitura – em liberdade”.
Deise Quintiliano (UERJ) – “A gênese autobiográfica em Jean-Paul Sartre”.
(Mediação: Vera Lins – UFRJ)

18h Mesa-redonda: “Inter-relações”.
Luiz Damon S. Moutinho (UFPR) – “Sujeito e linguagem: o debate entre Sartre e Merleau-Ponty”.
Manuel da Costa Pinto (USP) – “Sartre e Camus”.
Luiz Nazario – (UFMG) “Sartre e Genet”.
(Mediação: Júlio Castañon Guimarães – FCRB)

20h Leitura da peça As moscas
Direção: Moacir Chaves

25 de agosto (quinta-feira)

9 às 12h Minicurso Sartre e a Literatura
Prof. Franklin Leopoldo e Silva (USP)

12h Exibição do vídeo “Em busca de Heidegger e Sartre”, de Paulo Perdigão.

14h Palestra: “Sartre e a ética”
Franklin Leopoldo e Silva (USP)

16h Mesa-redonda: “Sartre crítico: Leituras”
Verónica Galíndez Jorge (USP) – “Sartre e Flaubert”
Marcelo Jacques (UFRJ) – “Sartre e Baudelaire”
Paula Glenadel (UFF) – “Mallarmé, entre a parte maldita e a classe ressentida”.
Camila Salles Gonçalves (Sedes Sapientia, SP) – “Freud e Sartre”.
(Mediação: Rachel Teixeira Valença – FCRB)

18h Mesa-redonda: “Sartre e o teatro”

Lídia Fachin (UNESP) – “Os recursos da teatralidade em Entre quatro paredes de Sartre”.
Victor Hugo Adler Pereira (UERJ) – “Sartre e Dürrenmatt”
Flora Süssekind (Unirio/FCRB) – “Nota sobre Nekrassov”
(Mediação: Antonio Herculano Lopes – FCRB)

20h Leitura da peça Entre quatro paredes

Direção de Camila Amado

26 de agosto (sexta-feira)

9 às 12h Minicurso Sartre e a Literatura
Prof. Franklin Leopoldo e Silva (USP)

12h Filme-entrevista de Sartre à TV canadense

14h Palestra

Fernando Henrique Cardoso

16h Mesa-redonda: “Sartre no Brasil”
Luís Antônio Contatori Romano (UNICAMP) – “A passagem de Sartre pelo Brasil”.
Rosângela Patriota (Univ. Federal de Uberlândia) – “História – Cena – Dramaturgia: Sartre e o Teatro Brasileiro”.
(Mediação: Rosa Maria Araújo – FCRB)

18h – Mesa-redonda: “Escrita e Experiência”
Eneida Maria de Souza (UFMG) – “A traição autobiográfica”.
Cléa Góis (UERJ) – “Freud e Sartre: Psicanálise e Psicanálise Existencial”.
Cristina Diniz Mendonça (USP) – “Os ‘anos Sartre’: Filosofia, Romance e Resistência”.
(Mediação: Tânia Dias – FCRB)

20h – Performance Despedida a Sartre

Direção de Gilberto Gawronski

OBS. As inscrições para o minicurso “Sartre e a Literatura”, no valor de R$50,00, estão abertas a partir de 1º de agosto no Centro de Pesquisa, no horário de 10 às 17 horas. A participação no seminário é gratuita e não requer inscrição.


Deise Quintiliano est Professeur de Littérature Française à l’Université de l’Etat de Rio de Janeiro. Docteur ès Lettres Néolatines à l’Université Fédérale de Rio/ EHESS de Paris. Auteur de plusieurs articles et chapitres consacrés à la critique littéraire française (et francophone), italienne, portugaise et brésilienne contemporaines et notamment à la littérature sartrienne, publiés dans des
revues de circulation nationale et internationale:

Sartre: La rhétorique de l’épitaphe ou le mot comme cercueil”dans le volume Jean-Paul Sartre, Violence et Éthique, de la Revue Sens Public, sous direction de Gérard de Wormser, Lyon, (2005)

Les Mots: l’aveu silencieux de Sartre
, Revue Rencontres du Departement de Français de l’Université Catholique de São Paulo (2004)

La construction métaphorique dans la dramaturgie sartrienne
, Revue Ipotese de l’Université Fédérale de Juiz de Fora (2001)

Le théâtre comparé: Sartre lecteur des classiques
“, Revue Aletria d’ Etudes de la Littérature de l’Université Fédérale de Minas Gerais (2000)

Le double singulier: l’inscription du tragique chez Tahar Ben Jelloun
, Revue Gragoatá de l’Institut de Lettres de l’Université Fédérale Fluminense (1999).

La “double inclusion du féminin”: une perspective sartrienne de l’amitié
Deise Quintiliano UERJ (Université de l’Etat de Rio de Janeiro).
auf der Website Gruppo di Studi Sartriani, Rom

Le naturalisme flaubertien: la vie comme oeuvre d’art
Vortrag beim 13ème Colloque International: Émile Zola et le Naturalisme
10ème Festival International du Cinéma Naturaliste, 25-28 mai 2004
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

[Sartre : La rhétorique de l’épitaphe ou le mot comme cercueil]
in: [Sens] [Public] 03

L’aube d’une rencontre, in: Pouroui Sartre?

Symposium interdisciplinaire Jean-Paul Sartre
18-21 juillet 2004


| 22.-24. November 2005 | 4.-9. Oktober 2005 Sao Paulo | Jornada Sartriana : 16.November 2004 |


Journée Sartrienne à l’ Université de l’Etat
de Rio de Janeiro”, le 16/11/2004
Institut des Lettres Ankündigung

 

Semantisches Web

Tassilo Pellegrini, Andreas Blumauer (Hrsg.), Semantic Web. Wege zur vernetzten Wissensgesellschaft, Springer Verlag, Heidelberg, Berlin 2006.
ISBN 3-540-29324-8

Einige Vorbemerkungen sollen hier eine Begründung liefern, wieso dieser Band auf einer Website für Romanisten besprochen wird. Allein schon weil das Semantische Web sich einen Begriff aus der Sprachwissenschaft ausgeliehen hat, ist es sicher auch für Romanisten und überhaupt auch für Philologen interessant, die Verwendung dieses Begriffes in einem neuen Zweig der Internet-Technik zu verfolgen.

Die Suche nach dem Begriff Romanistik mit einer Suchmaschine offenbart das bereits hinreichend bekannte Problem einer langen nach einem Suchalgorithmus von einer Maschine mit wenig romanistischem Sachverstand geordneten Liste. Aber auch Linklisten wie die auf der Website Romanistik im Internet sind eher eine Momentaufnahme, die nicht immer die Interessen oder die Suchbedürfnisse der Besucher berücksichtigen kann. In diesem Sinn ist eine traditionelle Bibliothek mit fachmännischer Verschlagwortung der heutigen Internet-Ordnung immer noch überlegen.

Das Problem der Ordnung von Informationen gibt es nicht erst seitdem das Internet entstanden ist. Die vielfältigen Vernetzungen jeder Art haben eine Orientierung im Datendickicht des Internets nicht unbedingt erleichtert, sondern die Koexistenz von einleuchtenden, weil vom Sachzusammenhang gebotenen Verlinkungen und solchen, die willkürlich aufgrund bestimmter Individueller Interessen gesetzt wurden, erschweren die Auswahl und die Bewertung von Informationen. Die Organisation der Informationen auf Websites hat sich ihre eigenen Gesetzmäßigkeiten geschaffen, oder zumindest wird dies von schnell hergestellten Websites zumindest suggeriert. Es gibt genügend Beispiele aus der Arbeit mit Internet-Seiten, die Wissenschaftler, die eher mit traditionellen Mitteln arbeiten, mit Recht in Erstaunen versetzen. Das Zitieren aus der Online-Enzyklopädie

Wikipedia gehört zu dieser Art von Beispielen, die diesem Projekt einen wissenschaftlichen Anspruch verleihen, der in keiner Weise zu rechtfertigen ist. Schon fangen Studenten an, die Inhalte der Online-Enzyklopädie als Zitatenschatz für Seminararbeiten zu nützen. Ein Gewährsmann für die Inhalte der Artikel wird nicht mehr benötigt und der inhaltlichen Willkür wird Tür und Tor geöffnet, weil dem Online-Projekt, an dem jedermann mitschreiben darf, eine Autorität zuerkannt wird, die die Kontrolle einer anonymen Ge-meinschaft der Gewährleistung durch einen individuellen Autor vorzuziehen scheint. Das Vertrauen, das in dieses Online-Projekt gesetzt wird, entspricht dem Vertrauen, daß meist aus Bequemlichkeit in die Ergebnislisten der Suchmaschinen gesetzt wird.

Die Suche nach > Semantic Web mit Hilfe von Google führt zu rund 90 Mio. Webseiten in einer bestimmten Reihenfolge, nicht weil sie die besten Informationen zu diesem The-ma enthalten, sondern lediglich, weil der Suchalgorithmus von Google die gefundenen Seiten in eine bestimmte Reihenfolge stellt, die mit der Qualität oder ihrem Informationsgehalt kaum etwas zu tun haben. Man verweilt oft aus Zeitgründen bei den ersten aufgerufenen Seiten und verleiht ihnen so möglicherweise eine Bedeutung, die eine genaue Durchsicht vieler weiterer Seiten nicht rechtfertigen würde. Mehrdeutige Suchbegriffe werden dabei nicht erkannt und tragen kaum dazu bei, das Suchergebnis qualitativ zu verbessern. Immerhin geben Suchausdrücke, also die Kombination mehrerer Wörter häufigen Benutzern dann doch zu erkennen, daß Google letztendlich eben doch nur eine indexbasierte Suchmaschine ist. Google nutzt heute u.a. die Zahl der Links, die auf eine Seite zeigen, um deren “Qualität” zu bewerten. Die Höhe des “Pageranks”, der von Suchalgo-rithmus ermittelt wird, entscheidet über die Plazierung des Website im Suchergebnis. Das Verfahren ist wissenschaftlich gesehen untauglich, trotzdem verwenden Betreiber von Websites viel Energie darauf dieses Spiel mitzuspielen.

Schon in den Anfangsjahren des Internets Mitte der 90er Jahre stellte sich immer dringlicher die Frage nach einer Orientierung im Internet, die sich eines Tages von mehr oder weniger automatisch erstellten Listen lösen kann und Methoden einführt, die den Suchergebnissen eine gewisse Qualität verleihen. 1998 trug Tim Berners-Lee einen neuen Ansatz vor,1) der als Semantic Web bekannt wurde. Sein Gedanke zielte auf eine Standardisierung der Verfahren, wie Informationen beschrieben werden sollten. Gemeint waren Zuordnungen, die es ihrerseits “intelligente Agenten” erleichtern würden, Informationen aus unterschiedlichen Quellen miteinander zu verbinden. Ähnlich wie in der Sprachent-wicklung werden bei diesem Schritt Informationen im Internet Bedeutungen verliehen oder zugeordnet, wodurch das Netz um eine semantische Dimension erweitert wird. Um die Zusammenhänge zwischen diesen Bezügen erkennbar zu machen, sprach schon Berners-Lee davon, Ontologien einzuführen, die in größeren Zusammenhängen Wissensbereiche beschreiben und die Bezüge zwischen Objekten aufdecken sollen. Dieser der Philosophie entlehnte Begriff dient dazu, einen Dialog zwischen einem Anwender und der Maschine zu beschreiben und folglich auch zu steuern. Im Kern bezeichnet eine Ontologie viele Verhältnisse zwischen Informationseinheiten (Entitäten) und den Zusammenhängen, worauf sie sich beziehen, den Relationen. Fragt der Nutzer nach “Bank” können Suchsysteme, die mit Ontologien arbeiten, denen also definierte Wissensbereiche bekannt sind, zu einem solchen mehrdeutigen Begriff passende Ergebnisse oder zumindest weitere Suchbegriffe vorlegen. Ob allerdings Suchmaschinen eines Tages Fragen nach bestimmten Sachverhalten beantworten können, sei dahingestellt. Das semantische Netz ist der Versuch, die vielen bisher meist auf der Grundlage von HMTL entwickelten Websites, die eigentlich kaum mehr als durch Links untereinander verbunden sind, in ein wissens-basiertes Netz zu überführen.

Mit den Metatags, wie z.B. den “Keywords”, die auf HTML-Seiten eingetragen werden können, und die den Suchmaschinen eine Ordnungshilfe gewähren sollten, wurde wohl viel Mißbrauch getrieben, so daß Google diese Hinweise nicht mehr berücksichtigt. Theo-retisch könnten semantisch orientierte Systeme einer ähnlichen Gefahr ausgesetzte werden, die möglicherweise durch webbasierte Systeme, die vom Betreiber der Seite nicht zu beeinflussen sind, vermindert oder vermieden werden. Ob aber dann nicht neue Probleme auftauchen, wenn der Bedeutungsgehalt der Seite von Programmen definiert werden soll, ist noch gar nicht abzusehen. Ein falsch getaggter Text könnte dann das gleiche Schicksal wie ein in einer Bibliothek verstelltes Buch erleiden, das für die Ausleihe nicht mehr zur Verfügung steht.
Der gerade erschienene Band Semantic Web. Wege zur vernetzten Wissensgesellschaft, (Inhaltsverzeichnis: www.semantic-web.at/springer/), dessen Herausgeber Tassilo Pellegrini von der Semantic Webschool, ein Zentrum für Wissenstransfer in Wien, kommen, bietet einen interessanten Einblick in das Konzept und das Programm dessen, was der Text auf dem Buchrücken als die “nächste Generation des Internets” bezeichnet. Der Untertitel des Bandes trifft nicht genau das eigentliche Thema dieses Bandes. Es geht nicht nur um bloße Vernetzungen, sondern um den Beitrag semantischer Technologien, d.h. Verfahren und Methoden, die sich explizit auf die Erstellung und Maschinenlesbarkeit von Bedeutungsträgern konzentrieren. Es geht um Methoden zur qualitativen Orientierung im Internet.

Die neuesten Trends im Internet, die mit dem Schlagwort Web 2.0 2) gekennzeichnet werden, drücken sich dauch urch die sprunghafte Zunahme von Blogs aus. Eines der Kennzeichen von Web 2.0 ist eine besonders große Zunahme unstrukturierter Daten, die durch das Tagging der User nur behelfsweise geordnet werden können. Hier setzen die Überlegungen ein, die mit dem Semantic Web in Verbindung stehen, und die sich auf eine Reduzierung, Verdichtung und Strukturierung der Daten beziehen.
Die Linguistik lehrt, daß Semantik “sich mit der Analyse und Beschreibung de sogen. ‚wörtlichen’ Bedeutung von sprachlichen Ausdrücken beschäftigt.” 3) Die Semantik wird von der Morphologie (Flexion- und Wortbildungslehre) wie auch von Syntax (Anordnung von Zeichen) abgegrenzt, die ihrerseits ihren Teil zur Sinnkonstituierung beitragen. Die Semantik konzentriert sich nach V. Nyckees auf die Bedeutungsaspekte, die nicht mit anderen Bedeutungsträgern Ähnlichkeiten oder Beziehungen teilen, sondern die sich auf das Wissen einer Sprachgemeinschaft beziehen. 4) In diesem Sinn bildet die Sprache ein ähnliches System von Konventionen, wie das semantische Web diese im Internet einfüh-ren will. In diesem Sinn gibt es sicher eine gewisse Berechtigung, diesen Begriff zu ver-wenden. Vielleicht stutzt der Leser dann doch, wenn er auf dem Buchrücken des hier zu besprechenden Buches liest: “Semantik ist (…) ein wesentliches Element der Transforma-tion von Information in Wissen, sei es um eine effizientere Maschine-Maschine-Kommunikation zu ermöglichen oder um Geschäftsprozeß-Management, Wissensmanagement und innerbetriebliche Kooperation durch Modellierung zu verbessern.” Es ist keinesfalls die Semantik die das Entstehen von Wissen bewirkt, allenfalls beschreibt sie Prozesse, wie Bedeutungen entstehen. Ein Buchrücken ist geduldig, und Raphael Capurro hat den Begriff der Semantik in seinem sehr lesenswerten Nachwort “Hermeneutik revisited” zu diesem Band in einen richtigen Zusammenhang gerückt. Er erklärt auf einprägsame Weise den Zusammenhang zwischen der Hermeneutik und der Semantik. 5) Nach dem griechischen Götterboten Hermes bedeutet Hermeneutik die Verkündung, Auslegung oder Erklärung. Capurro nennt auch Wittgenstein und dessen “Sprachspiele”, die nach seiner Theorie dazu geeignet sind, zwischen verschiedenen Gebilden Bezüge herzustellen und sie so verständlich zu machen. Gerade die Abstraktionsfähigkeit des Menschen ermöglicht es, Bezeichnungen für Maschinen und Computer verstehbar zu machen, sie also in digitale Kombinationen von 1 und 0 zu übersetzen. Diese Strukturen behalten aber nur ihren Sinn, weil die menschliche Welt trotz der immer weiter ausufernden Datenmengen dem Internet erst einen Sinn verleiht. Capurro weist selbst daraufhin, daß das Verstehen nicht auf eine Eigenart des jeweiligen Subjekts ist, sondern eine “Seinsweise” (vgl. R. Capurro, Hermeneutik der Fachinformation, Freiburg/München 1986, S. 11) bezeichnet, der der Mensch sich nicht entziehen kann. Auf diese Weise entsteht die bereits angedeutete Verwendung der Ontologie im Rahmen des Semantischen Webs.

Capurro vertritt mit Recht der Auffassung, daß die digitale Welt gegenüber der Lebenswelt keinerlei Vorrang besitzt. Allerdings sollte auch die “Kraft des Konkretion” (S. 531) der Abstraktion der digitalen Welt entgegengestellt werden. Das Semantische Web wird sich nur im Rahmen menschlichen Handelns entwickeln, wenn dieses jeder Abstraktion begegnen kann. Damit nennt Capurro eine ethische Dimension des Semantischen Webs, das er mit einer Art neuen Hermeneutik verknüpft, die die Bewahrung und Verteilung digitaler Inhalte betrifft. Auf diese Weise erklärt er das Semantische Web als ein “weltpolitisches Projekt” (S. 532), das nicht Technikern oder Politikern überlassen werden darf.

An diesem Band sind 57 Autoren aus 35 Institutionen beteiligt. Es geht darum, Technolo-gien für das Internet zu entwickeln, die sich auf Verfahren stützen, die semantische Bedeutungsträger erkennen und auswerten können. Daten wie E-Mails können heute schon mehr schlecht als recht durch Programme sortiert werden, die z. B. als Spam-Filter, unliebsame E-Mails ausfiltern, oder es gibt auch Programme, die z.B. E-Mails an den richtigen Arbeitsplatz verteilen.

In ihrem Vorwort stellen die Herausgeber drei Trends vor: Es ist eine steigende Nachfrage nach dynamischen Produkt- und Dienstleistungskonfigurationen zu erkennen. Damit ist eine Dynamisierung der Arbeitswelt verbunden, die organisationsübergreifende Strukturen erfordert. Das Anwachsen der Informationsbestände erfordert ständig intelligentere Dialog- und Suchwerkzeugen, um die verlangten Dienstleistungen erbringen zu können. Diese Art der Kreisbewegung der steigende Nachfrage, Dynamisierung und Bereitstellung intelligenter Suchsysteme bestimmt folglich den Aufbau dieses Bandes.

Der erste Teil dieses Bandes enthält eine Reihe von einführenden Artikeln, in denen zu-erst Begriffe (u.a. Semantic Web und semantische Technologien, A. Blumauer, T. Pellegrini) und Standards (Standards für das Semantic Web, K. Birkenbühl) erläutert werden. M. Weber und K. Fröschl untersuchen “Das Semantic Web als Innovation in der ökono-mischen Koordination” und geben interessante Hinweise auf die “Innovationspotenziale semantischer Technologien” (S. 105 ff). Im zweiten Teil geht es um die Anwender des Semantic Web. L. Sauermann untersucht den “Semantic Desktop – Der Arbeitsplatz der Zukunft”. Seine systematische Darstellung mit vielen praktischen Beispielen ist auch gut als Einstiegsartikel in das Thema dieses ganzen Bandes geeignet. “Knowledge Visualiza-tion” ist das Stichwort, mit dem Remo Burkhard die Frage nach der “nächsten Herausfor-derung für Semantic Webforschende” stellt. Er erinnert daran, daß eine allgemeine Visua-lisierungswissenschaft mit einem entsprechenden Theorierahmen noch immer fehlt. Die Bespiele, die er in seinem Beitrag nennt, zeigen die Ansätze mit denen Verbindungen wie die zwischen der Bildwissenschaft und anderen Disziplinen erarbeitet werden. Der dritte Teil untersucht die Bedingungsfaktoren für das Semantische Web unter dem Aspekt des Wissensmangement. Schmitz et. al. erläutern einen solchen Ansatz auf einer Peer-to-Peer-Basis, während Hannes Werthner und Michael Borovicka die praktischen Zusammenhän-ge zwischen E-commerce und Semantic Web am Beispiel von “Harmonise”, einem EU-Projekt aus der Tourismus-Branche, das mit intelligenten “Networkings” arbeitet, vorstellen. Im vierten Teil geht es wieder um die Theorie und die technischen Systeme, aber auch um praktische Ansätze, so wie der Beitrag von Andreas Koller, der nachzuweisen versucht, daß eine strukturierte Ablage von Content in Content Management Systemen, eine Voraussetzunge für das Semantische Web ist. Mit vielen Beispielen gelingt es Koller die unterschiedlichen Bedingungen für strukturierten Inhalt dazulegen; zugleich wir aber auch die Komplexität des Semantischen Webs deutlich. Coputerlinguisten werden sich für den von Michael Granitzer verfaßten Aufsatz im vierten Teil dieses Bandes interessieren. Er stellt statistische Verfahren vor, die dringend benötigt werden, ist doch der digitale Datenbestand bereits auf das 37.000-fache der Library of Congress angewachsen, die ca. 17 Millionen Bände besitzt. Merkmalsanalysen, Lemmatisierung, Parsing und Kollokationen gehören zu den Stichwörtern, die Granitzer untersucht, um die Bedingungen der Textanalyse zu erläutern. Gerhard Budin erläutert die “Kommunikation in Netzwerken” Marc Ehrig und Rudi Studer stellen die “Wissensvernetzung durch Ontologien” vor. Ihnen geht es um die Interoperabilität zwischen unterschiedlichen Webservices, die nur, wie sie es nennen, durch eine semantische Integration der Ontologien möglich wird.

Der mit dem semantischen Web verbundene Anspruch wird in der Forschung gerade erst formuliert, noch steht die Realisierung der entsprechenden Anwendungen ganz am Anfang, aber die Hoffnungen, die in dieses Projekt gesetzt werden, lassen die Dimension dieses Projekts erahnen: “Das semantische Web ermöglicht neben erheblichen Verbesserungen der Usability, einen höheren Gebrauchswert verfügbarer Informationsbestände und effizientere Wissensströme.” 6)

Dieser Band bietet eine gelungene Einführung in das Thema, weil sich seine Autoren an ganz praktischen Beispielen orientieren, viele verschiedene theoretische Ansätze vorstel-len und insgesamt die Perspektiven für des Semantischen Webs in einer spannenden Weise vermitteln. Außerdem ist es den Herausgebern gelungen, durch die Auswahl der Beiträge, die Bedeutung der beteiligten Disziplinen in einleuchtender Weise zu vermitteln.

Heiner Wittmann

1. Tim Berners-Lee, James Hendler and Ora Lassila, A new form of Web content that is meaningful to computers will unleash a revolution of new possibilities http://www.scientificamerican.com/
article.cfm?articleID=00048144-10D2-1C70-84A9809EC588EF21&catID=2
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2. Tim O’Reilly, What Is Web 2.0? Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software http://www.oreillynet.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html
3. H. Bußmann, Lexikon der Sprachwissenschaft, Stuttgart 2/1990, S. 672.
4. Vgl. Nyckees, Vincent, La sémantique, Paris 1998, S. 11.
5. Zur Hermeneutik, cf. Vogt, Jochen, Einladung zur Literaturwissenschaft, 3. Aufl., Stuttgart 2002, Kapitel 3: http://www.uni-essen.de/einladung/Vorlesungen/hermeneutik/main.html; H.-G. Gadamer, Wahrheit und Metho-de, Tübingen 1975; id., Semantik und Hermeneutik, in: id., Hermeneutik II. Wahrheit und Methode. Ergänzungen., Tübungen 1986, S. 174-183.
6. Andreas Blumauer, Tassilo Pellegrini, Semantisches Web – schon wieder eine Patentlösung für die Wissensgesellschaft? http://www.semantic-web.at/36.20.20.article.kontext.semantisches-web-schon-wieder-eine-patentloesung-fuer-die-wissensgesellschaft.htm

Bibliographische Angaben:

Bußmann, Hadumod, Lexikon der Sprachwissenschaft, Stuttgart 2/1990.
Gadamer, Hans-Georg, Wahrheit und Methode, Tübingen 1975
— Hermeneutik II. Wahrheit und Methode. Ergänzungen., Tübingen 1986.
Nyckees, Vincent, La sémantique, Paris 1998.
O’Reilly, Tim, What Is Web 2.0? Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software www.oreillynet.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html
Vogt, Jochen, Einladung zur Literaturwissenschaft, 3. Aufl. Stuttgart 2002.
www.uni-essen.de/einladung/
Berners-Lee, Tim, Hendler, James, Lassila, Ora, A new form of Web content that is meaningful to computers will unleash a revolution of new possibilities,
www.scientificamerican.com/article.cfm?articleID=00048144-10D2-1C70-84A9809EC588EF21&catID=2

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